domingo, 20 de maio de 2012

"Quantos anos são necessários para reconstruir um instante?"

       Foram essas palavras que o personagem disse no filme, e me tocou tão fundo. 
   Um turbilhão de sentimentos, lembranças e sensações, passaram nos meus olhos fechados. 
   Aquela impressão estranha, de que tudo faz sentindo, de que tudo tem um motivo, inclusive a dor, a saudade, o choro, o soluço,... o medo. O medo!
   O medo de tentar, o medo de errar, o medo de sofrer de novo, e de novo, e de novo. O medo de repetir a mesma história com outros personagens, o medo de não ser criativa, o medo de ser exagerada demais, o medo de falhar, medo de ficar sozinha, o medo de me apaixonar, o medo dele não se apaixonar, o medo de ter medo demais e não fazer nada. Até Esses Medos tem uma razão de existir, mesmo que uma razão negativa... e ruim, mas tem.
   É exatamente assim como escrevo que penso. As palavras veem soltas, e passam e penso.
   Penso no instante que não voltará, mas que existirá pra sempre na memória. Como uma fotografia. 
   Penso na vida eterna e na segunda chance, será que ela existe? Será que eu programei essa vida? Será que eu estou vivendo a minha segunda chance? 
   Mas como o filme mesmo disse, é preciso ter paciência, as respostas chegam com o tempo. Um dia você aprende, entende e evolui. 
   Enquanto esse dia não chega, eu vou seguindo buscando as respostas, mudando as perguntas. Tranformando tristeza em aprendizado, decepção em esperança. E S P E R A N Ç A, não ilusão!

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