quarta-feira, 30 de maio de 2012

Como amadurecer 5 anos em alguns dias...

    Muitas pessoas falam que sempre temos que ver  o lado "bom das coisas". Pois bem foi o que eu fiz depois que a minha relação, na qual tinha apostado todas as fichas, se acabou, e eu perdi assim toda minha aposta e, com a metáfora, toda minha esperança em um relacionamento. Toda não, mais 95% sim!
    No começo é normal que tudo fique cinza ou "blue", como canta Joni Mitchel , uma das minha preferidas nos momentos assim. Mas depois as cores vão voltanto e junto dela vontade de se arrumar de novo, passar perfume, se cuidar enfim. Neste momento é a hora de refletir sobre os acontecimentos e questionar, porque não deu certo? O que eu fiz de errado? O que ele fez de errado? Porque tanto desencontro? Será que uma dia ainda vai dar certo, ou não? 
    Pronto! Agora você já deu o primeiro passo, fazer as perguntas. Mas as respostas não são o segundo passo, elas na verdade talvez nunca chegarão, portanto não entra nesse caminho, o segundo passo então se trata das reflexões em torno das perguntas. E como isso é lindo.
     Posso te dar um conselho? Bem, eu não sou boa para dar conselhos, ou sou, mas é você leitor que deve ser bom o bastante para não leva-los todos em consideração. Então aí vai... quando estiver triste por alguém, se for só por alguma coisa também serve, mas por alguém é infalível. Coloque Tempestade no som, e deite em sua cama com a luz apagada, e chore, chore e chore até soluçar... Chore até não ter mais nada dentro de você, e quando ver outra cor que não cinza ou "blue"... reflita! E sinta em seu corpo a sensação de amadureciemnto. Sinta-se crescer mentalmente ano por ano... Mas, não envelheça demais. Amadureça! Já é o suficiente.
    O que posso dizer das minha reflexões e das minhas conversas? Bem, primeiro que todo homem por mais que negue, é dependente do famoso joguinho feminino, que eles mesmo tanto critícam.
     Segundo, que as mulheres que gostam da sinceridade, são as únicas que sofrem com o uso desta. Pode até ser discurso feminista não me importo, não nego que gosto deveras deles, mas que é verdade é, homem gosta de ser enganado de ser feito de bobo, não muuuuito, mas um tanto considerável...
     Agora aí vai meu conselho para os cafejestes, se você não se importa a mínima com o que a menina pensa ou sente, siga em frente com seus planos, independentes de quais são. Se você é um cafajeste que quer aproveitar, e faze-la aproveitar também, mas se importa com o sentimento dela, então não seja cavalheiro, não pague a conta toda, não busque-a em casa e muito menos a deixe em casa depois. Não seja muito legal, nem muito engraçado, não seja inteligente demais, e nem muito charmoso, faça apenas o básico e depois suma. Nada de uma segunda vez casual. As mulheres quando se sentem protegidas, se envolvem fácil demais, pricipalmente as carentes, frágeis, e solteiras. Para elas a primeira vez já é o ponta pé inicial, uma segunda então, jamais será casual.
    E na boa, porque vocês sempre acreditam quando elas posam de duronas e falam com toda a certeza que não vão se envolver? Já sei, é porque os convém acreditar. Ai ai patéticos, vocês são tão patéticos as vezes. Mulher de verdade se envolve sempre, e se não envolveu? Desculpe-me, mas ela fingiu orgasmo.
    Vocês que gostam dos joguinhos, das santinhas de pau oco que posam de virgem, para enganar o proprio ego de vocês, acreditando que elas são moças de família, são para casar... Ai patéticos de novo. Mulher pra casar não teme a verdade, não precisa fingir, elas simplesmente se entregam. E se encontrar uma dessa, não deixa escapar não, elas são raras, porque poucas tem coragem de tirar a máscara e ser quem são de verdade, enquanto as outras você só vai descobrir o quão são chatas e rabugentas depois de terem perdido muito tempo "conquistando-as".
    Mas eu imagino, que vocês devem temer ficar ao lado dessas "mulheres de verdade", vocês temem a felicidade pura, o companheirismo fiel, a lealdade, principalmente quando percebem isso logo de cara. A perna bambeia, e vocês se sentem intimidados... aí cair de cabeça e coração nem pensar, né? No fim preferem o oscar wilde e "a dúvida apaixonante, e o crer monótono", e decidem em sua grande maioria viver na corda bamba. Mas grande são os homens que aceitam o desafio de ter ao seu lado uma grande mulher, pergunte a um e ele te responderá, se tornam um casal livre de julgamentos.
    A minha conclusão disso tudo é que apenas não tem conclusão, viver é complexo demais pra ter uma definição exata. Viver é humano não exato! Então siga sua intuição, nem sempre ela estará certa, mas pelo menos sua consciencia estará traquila, porque foi sincero, sem jogos apenas vida real. Pessoas maduras vivem assim... a vida real, com dores, sofrimentos e alegrias, mas alegrias verdadeiras, não falsas e nem montadas. Mas me desculpe, se você não concorda comigo. Eu sei que nada nem ninguém pode ser generalizado.
     Só que com sua lincença eu vou ali viver, intensamente, verdadeiramente!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Quando acaba a inspiração vem o amor... ou a tristeza!

... ouvindo Tempestade, eu sigo em frente com a certeza mais incerta do mundo, que ainda vamos nos esbarrar novamente, mais cedo ou mais tarde. E neste esbarrar, algo por dentro de nós, nos puxará como imãs,  desse momento não sairemos nunca mais, estaremos em plena sincronia. E você vai se permitir me amar todos os dias, até o fim...!


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terça-feira, 22 de maio de 2012

Meu discurso da colação de grau.



           É com imensa alegria, que hoje eu posto o discurso que fiz como oradora da turma, para nossa colação de Grau. Agradeço meu velho pai, pela ajuda. Infelizmente essa parte grifada foi completamente modificada, porque a composição da mesa estava com pequenas modificações. Então vamos lá:
            Em nome da Turma Paula Veloso Ventura, desejo à todos uma boa noite.
           Nossos cumprimentos ao excelentíssimo senhor Wolmir Amado, ao excelentíssimo senhor Deputado Lívio Luciano, ao diretor do departamento Professor Doutor Ornídes Cintra, ao coordenador do curso Professor Isaías Moreira, à nossa madrinha prof.ª Izabel Calvão e ao nosso padrinho que cedeu o nome a turma Professor Doutor Paulo Ventura.
            Aproveito o ensejo para agradecer ao convite de ser a oradora da turma, com ele aprendi que existe produções tão difíceis quanto a monografia, Obrigada!
            É de praxe que a maioria dos oradores comece seus discursos com a citação de algum grande autor ou poeta, mas seria contradição fazer um discurso comum para uma turma tão... excêntrica. Uma turma incomum, que está acostumada a quebrar protocolos e a dar trabalho para professores, palestrantes e mesmo assim, deixar saudades, muitas saudades, né aula da saudade?! Por isso vou inverter o meu discurso e começar pelo fim, agradecendo e homenageando a cada um desses antigos acadêmicos e agora professores, portanto agradeço:
Ana Caroline por nos inspirar em cada aula de dança, e nos mostrar que todo mundo é capaz de dança, inclusive o Jayson Alencar!!
A Camila morais por surpreender a todos e a si mesma com sua prática pedagógica escolar.
Ao Felipe Passos por sua humildade perante o conhecimento e o respeito com todos, ser faixa preta em Karatê nunca foi motivo para dar um surra em ninguém, né Jayson?
Ao Jayson, nosso obrigada por você ser tão bom em vôlei, handbol, atletismo e mesmo assim se esforçar e conseguir nos encantar dançando.
A Karla Juliana, por nos ensinar que ter um foco e objetivo não nos impede de vivencia e aprender outras modalidades.
A Laylla Lanucci por sempre questionar e nunca levar uma dúvida casa, nos mostrando a importância da pergunta no processo de aprendizagem!
A Letícia pela delicadeza com que defende o aprendizado por meio de jogos e brincadeiras.
Ao Mateus por surpreender pesquisando os ganhos da atividade física para os doentes de Alzheimeir
A Mayara por se dedicar a diversidade humana e perceber a importância da frase “Antes de apontar a deficiência do outro, pense primeiro nas suas deficiências” dita pelo professor Rafael, em aula.
A Patrícia por ser apaixonada pela natação contagiar essa paixão e mesmo assim nadar na ginástica laboral e defende-la com garra.
A Sophia por representar o Tênis em nossa turma e lutar pela presença dele no curso.
A Thaís por defender o ensino inclusivo e se comover com os desafios que os deficientes enfrentam ao longo da vida, ajudando os com a Educação Física.
E ao Wesley pela alegria contagiante de todos os dias e por transpor essa felicidade no futebol nos mostrando com seriedade a responsabilidade e a importância do juiz e as dificuldades de ser um.
            Agradeço também aos nossos colegas que participaram do mesmo processo de formação, mas que por alguma adversidade não pode participar desta colação, cito: Mariana Robert e Karen defensores da capoeira e seus diversos campos de atuação, Felipe Vaz que nadava no vôlei, a Rosangela e Jordana por representar a força feminina no futebol, a Beatriz por questionar as habilidades do verdadeiro professor de educação física, ao Alisson por mostrar a ligação existente na psicologia e na educação física, e a todos os outros que contribuíram da sua forma para engrandecer o nosso curso.
            Todos vocês juntos, formam um mosaico. Cada um é uma parte da cultura corporal que representam uma área do conhecimento científico que é a Educação Física. Tão complexa, tão completa e tão importante. Juntos, caros colegas, somos a força dessa profissão, que tem acima de tudo a responsabilidade com o conhecimento, unindo corpo e mente em uma eterna dialética. Temos o compromisso com a sociedade a favor não só da saúde, mas principalmente da educação.
            Não podemos esquecer da luta que traçamos durante o curso, em respeito e valorização da nossa profissão e sobretudo o direito de atuarmos em qualquer âmbito profissional seja ele, nas escolas, em academias, nos hospitais, hotéis, clubes, porque fomos muito bem qualificados para isso, para trabalharmos com respeito, com ética e com criticidade. E apesar de nos chamarem de treinadores, animadores, personal trainer, técnico e profissional da educação física, temos a obrigação de discordar com essas definições e dizer com orgulho SOU PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA, e em qualquer que seja minha área de atuação farei uso da docência pra ensinar.
            Por isso caros colegas, a partir de hoje estamos aptos a entrar no mercado de trabalho nestas áreas e em especial duas : Educação e saúde, que constitucionalmente, cabe ao estado promover gratuitamente a toda população brasileira. É dever do estado oferecer Educação e Saúde gratuita e de qualidade a todo o povo brasileiro, sem distinção de classe social, raça credo.
            Mas infelizmente, a realidade está muito distante do que determina a costituição brasileira. Nenhum país consegue nível satisfatório de desenvolvimento sem investimento maciço em educação. Sem o conhecimento formal e científico, é impossível conquistar tecnologia avançada e, pior ainda, se essa tecnologia não estiver acessível a todos os níveis sociais.
            Podemos observar que, no Brasil, nenhum nível de governo, Federal, Estadual ou municipal tem a educação como prioridade, enquanto a construção de palácios governamentais , de justiça, de assembléia legislativa consomem bilhões de reais, escolas caem aos pedaços; enquanto um senador da república para justificar o 14º, 15º, 16º,17º e 18º salários, diz com arrogância que uma remuneração de 19 mil reais é insuficiente para a atividade política, o piso salarial de professores foi reajustado em todo o Brasil para 1460 reais, 10% do humilhante salário recebido pelo nobre senador.
            E esse pensamento o de não mudar esse panorama, é comum a todos os políticos. A explicação é simples, um povo sem educação formal, sem conhecimento científico, sem acesso a tecnologia, como a internet e outras ferramentas da web, torna-se “massa de manobra”, favorecendo a constituição a manutenção de currais eleitorais. Os temas Educação, saúde, segurança, transporte público, moradia tornam se promessas de campanhas e uma vez solucionadas, esses políticos não terão o que prometer ao povo nas eleições seguintes.
            Alguns dias atrás, assistimos aqui em Goiás, um exemplo execrável do que acabei de me referir. O jovem secretário da educação, simplesmente subtraiu a gratificação dos professores da rede estadual, portadores de especialização como mestrado, doutorado em educação, equiparando – os a iniciantes no magistério. A esses mestres externamos nossa solidariedade e os incentivamos a continuar lutando por seus direitos, que provavelmente, venham a ser nossos direitos num futuro próximo.
             Gesto como este expulsam os mais graduados e competentes professores da rede pública para a rede privada em busca de melhores remunerações.
            Mais uma vez repudiamos veemente essa atitude do secretario.
            Ao expor essas mazelas da educação brasileira, da goiana em particular, o fiz para alertar meus colegas formandos do que nos espera no mercado de trabalho, mas convidamos a todos, que somos mais esclarecidos, a sermos vetores de transformação do quadro atual.
             Ao iniciarmos no mercado de trabalho, saibamos transformar o pensamento dos nossos educandos, para que, no futuro sejam cidadãos preparados, evoluídos e eleitores conscientes do seu papel.
            Ao agirmos assim, quem sabe no futuro, todo o povo brasileiro tenha uma Educação e Saúde de qualidade, gratuita com reza a constituição! Portanto caros colegas, temos muito trabalho para fazer, e essa etapa que acabamos de concluir é apenas o começo de muita luta, mas mesmo assim, nós concluímos, portanto hoje podemos gritar : Essa etapa nós conseguimos!!!!
            Muito obrigada!

           

domingo, 20 de maio de 2012

"Quantos anos são necessários para reconstruir um instante?"

       Foram essas palavras que o personagem disse no filme, e me tocou tão fundo. 
   Um turbilhão de sentimentos, lembranças e sensações, passaram nos meus olhos fechados. 
   Aquela impressão estranha, de que tudo faz sentindo, de que tudo tem um motivo, inclusive a dor, a saudade, o choro, o soluço,... o medo. O medo!
   O medo de tentar, o medo de errar, o medo de sofrer de novo, e de novo, e de novo. O medo de repetir a mesma história com outros personagens, o medo de não ser criativa, o medo de ser exagerada demais, o medo de falhar, medo de ficar sozinha, o medo de me apaixonar, o medo dele não se apaixonar, o medo de ter medo demais e não fazer nada. Até Esses Medos tem uma razão de existir, mesmo que uma razão negativa... e ruim, mas tem.
   É exatamente assim como escrevo que penso. As palavras veem soltas, e passam e penso.
   Penso no instante que não voltará, mas que existirá pra sempre na memória. Como uma fotografia. 
   Penso na vida eterna e na segunda chance, será que ela existe? Será que eu programei essa vida? Será que eu estou vivendo a minha segunda chance? 
   Mas como o filme mesmo disse, é preciso ter paciência, as respostas chegam com o tempo. Um dia você aprende, entende e evolui. 
   Enquanto esse dia não chega, eu vou seguindo buscando as respostas, mudando as perguntas. Tranformando tristeza em aprendizado, decepção em esperança. E S P E R A N Ç A, não ilusão!